No ano passado, mais precisamente no período que antecedeu as
eleições, um fato me chamou atenção. O Pastor Silas Malafaia se referia à
legalização da maconha e ao casamento homoafetivo como ‘lixo moral’, durante a
propaganda eleitoral de candidatos apoiados por ele.
Por se tratar de época de eleições, havia muitos temas
relevantes e acabei não tocando no assunto. Porém, devido a recente polêmica
envolvendo o pastor e o jornalista Ricardo Boechat, me fez vir à tona novamente
a tal declaração, e refletir:
Um ser que se tornou milionário à custa da exploração da boa
fé de milhões de pessoas desfavorecidas financeiramente.
Um ser que se utilizada da figura de líder religioso para
lançar uma campanha chamada “Clube do Um Milhão de Almas”, que pretende
levantar U$$ 500 milhões (R$ 1 bilhão) para a sua igreja, a fim de criar uma
rede de televisão global, que seria transmitida em 157 países.
Um líder religioso que ao invés de exercer seu papel que
seria o de propagar a paz, o amor, o respeito e a união. Pelo contrário incita
a segregação e o ódio ao clamar para a Igreja Católica “entrar de pau e baixar o
porrete em cima dos gays” e atacando pessoas com palavras de baixo calão como
“otário” e “idiota”.
Um líder religioso capaz de chamar a jornalista da revista
Época Elaine Brum de vagabunda, apenas por discordar de um artigo onde ela
relatava a intolerância vivida por pessoas ateias no Brasil.
Um ser desse ‘nível' é digno de se pronunciar sobre ‘moralidade’?
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