terça-feira, 13 de outubro de 2015

Pior seleção brasileira da história tenta pela primeira vez não ficar de fora da Copa da Mundo


A pior seleção brasileira de todos os tempos iniciou com derrota sua saga para evitar ficar de fora de sua primeira Copa do Mundo da história. O revés da primeira partida foi uma prévia do árduo caminho que será percorrido e dos obstáculos que terão que ser superados pela seleção canarinho, para a tragédia da não classificação ser impedida.

Na última quinta-feira (8), iniciamos com derrota o caminho para Copa da Rússia, perdendo por 2x0 para a melhor seleção chilena de todos os tempos e atual campeã da Copa América. Nesse percurso, teremos como adversários ainda a Argentina, que, apesar de também ter sido derrotada na estreia, conta com nada mais nada menos do que o melhor do mundo, Messi, além dos craques Tevez, Di Maria e Aguero, e a Colômbia, 5ª colocada na última Copa do Mundo, dos craques James Rodriguez e Falcão García, além do Uruguai de Luisito Suárez e Cavani.

Além dos fortes adversários, a seleção sofre ainda com o baixo nível de nossos “guerreiros” que enfrentarão essa batalha, a começar pelo comandante Dunga, técnico que após a eliminação nas quartas-de-final da Copa de 2010, deixou a seleção e de lá pra cá dirigiu apenas um clube, conquistando um mísero campeonato gaúcho, Jefferson, nosso melhor goleiro, atuando no Brasil, disputa a Série B pelo Botafogo e na seleção não inspira a mesma segurança de suas atuações no clube carioca, Daniel Alves e Marcelo sempre foram destaques de dois gigantes do futebol mundial (Barcelona e Real Madrid), mas não conseguem emplacar com a amarelinha. Temos um meio campo formado por Elias, um jogador de 30 anos que quando atuou na Europa sempre amargou a reserva e Oscar, que apesar de acumular atuações pífias ao longo de seus 4 anos de seleção, continua sendo o responsável pela criação do time.

O desespero é tão grande que Douglas Costa, recém-chegado a um clube grande europeu (Bayern de Munique) e sem ter realizado nenhuma grande atuação pela seleção, ganhou a titularidade absoluta, e chegou ao ponto de Dunga convocar Ricardo Oliveira, jogador de 35 anos que no início de 2015 beirou a aposentadoria.

O equilíbrio será a tônica dessas Eliminatórias. Que todos estejam preparados para momentos e sentimentos antes nunca vividos. Porém, apesar de nos depararmos com um nível de dificuldade superior ao de outras épocas, o objetivo permanece viável e provável de ser alcançado.

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