A pior seleção brasileira de todos os tempos iniciou com derrota sua
saga para evitar ficar de fora de sua primeira Copa do Mundo da
história. O revés da primeira partida foi uma prévia do árduo caminho
que será percorrido e dos obstáculos que terão que ser superados pela
seleção canarinho, para a tragédia da não classificação ser impedida.
Na última quinta-feira (8), iniciamos com derrota o caminho para Copa
da Rússia, perdendo por 2x0 para a melhor seleção chilena de todos os
tempos e atual campeã da Copa América. Nesse percurso, teremos como
adversários ainda a Argentina, que, apesar de também ter sido derrotada
na estreia, conta com nada mais nada menos do que o melhor do mundo,
Messi, além dos craques Tevez, Di Maria e Aguero, e a Colômbia, 5ª
colocada na última Copa do Mundo, dos craques James Rodriguez e Falcão
García, além do Uruguai de Luisito Suárez e Cavani.
Além dos fortes adversários, a seleção sofre ainda com o baixo nível
de nossos “guerreiros” que enfrentarão essa batalha, a começar pelo
comandante Dunga, técnico que após a eliminação nas quartas-de-final da
Copa de 2010, deixou a seleção e de lá pra cá dirigiu apenas um clube,
conquistando um mísero campeonato gaúcho, Jefferson, nosso melhor
goleiro, atuando no Brasil, disputa a Série B pelo Botafogo e na seleção
não inspira a mesma segurança de suas atuações no clube carioca, Daniel
Alves e Marcelo sempre foram destaques de dois gigantes do futebol
mundial (Barcelona e Real Madrid), mas não conseguem emplacar com a
amarelinha. Temos um meio campo formado por Elias, um jogador de 30 anos
que quando atuou na Europa sempre amargou a reserva e Oscar, que apesar
de acumular atuações pífias ao longo de seus 4 anos de seleção,
continua sendo o responsável pela criação do time.
O desespero é tão grande que Douglas Costa, recém-chegado a um clube
grande europeu (Bayern de Munique) e sem ter realizado nenhuma grande
atuação pela seleção, ganhou a titularidade absoluta, e chegou ao ponto
de Dunga convocar Ricardo Oliveira, jogador de 35 anos que no início de
2015 beirou a aposentadoria.
O equilíbrio será a tônica dessas Eliminatórias. Que todos estejam
preparados para momentos e sentimentos antes nunca vividos. Porém,
apesar de nos depararmos com um nível de dificuldade superior ao de
outras épocas, o objetivo permanece viável e provável de ser alcançado.
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