A intolerância
religiosa atinge todas as religiões, mas no caso do nosso país, as religiões
afro-brasileiras, historicamente são alvos de maior de perseguição.
Desde a época da
colonização, as religiões de matizes africanas e ameríndias não foram encaradas
pelas camadas dominantes apenas como diferentes do catolicismo professado pelo
colonizador português. Foram consideradas primitivas, falsas e ameaçadoras – daí
a origem de serem tão reprimidas e perseguidas.
As "guerras santas" atingem diversos países até os dias atuais. Afeganistão
(fundamentalistas radicais muçulmanos x não-muçulmanos), Nigéria (cristãos x muçulmanos), Iraque (xiitas e
sunitas) e Israel (judeus x muçulmanos) são alguns deles.
Na história da
humanidade, a intolerância religiosa é ostensivamente responsável por motivar
uma parcela dos conflitos e da opressão. E na atualidade, é sem dúvidas a
principal causa das guerras,
acarretando um número desmedido de mortes, que deploravelmente incluem
muitas crianças. Como é o caso da maior guerra dos nossos dias atuais, o
conflito israelo-palestino. Disputa que tem muitos pontos relacionados a assuntos religiosos.
Contudo conclui-se que pessoas que se dizem religiosas e atacam
religiões alheias estão subordinados na total ignorância. Demonstrando desconhecimento sobre o que seguem, suas
crenças e sobre o conceito religiosidade/espiritualidade. O fato de que a morte
de Jesus Cristo foi provocada pela intolerância religiosa dos religiosos da
época sintetiza bem isso.
É o descumprimento
dos princípios básicos da religião, tal como propagar a paz, o amor, a união e
o respeito. E que ao contrário disso, culminam em disseminar o ódio e a
desagregação, cometendo uma descomunal inversão de valores.
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