Reproduzir o senso comum nada mais é do que recorrer à guarida da zona de conforto, conservando uma posição submissa ao fazer coro com as massas preponderantes. Na linguagem coloquial seria o tal do “jogar pra galera”.
O falso moralismo, no qual se esconde à sombra dos "bons costumes", é a base cultural desta conveniência, consistindo em apegar-se a normas e padrões hierarquizados que lhe convém, para condenar atos alheios e justificar os próprios.
Essa resignação torna-se uma das maneiras mais rudimentares de se acovardar, pois sempre será mais fácil e cômodo permanecer alienado e preso a pressupostos paradigmáticos do que instruir-se, refletir, raciocinar, questionar e contestar para enfim se conscientizar e, habilitar-se a argumentar, opinar e reivindicar.
Evidenciando que a covardia anda de mãos dadas com o conservadorismo, trazendo à tona a inépcia, além de uma moralidade hipócrita, da qual serve como recurso legitimador para que a maioria esmagadora possa refugiar-se atrás dos grupos opressores, recorrendo ao enaltecimento e exaltação como método de afirmação e sobrevivência.
Todavia, essa postura subordinada apenas mantém a condição daqueles intitulados meramente como “mais um na multidão”, ao aderi-la, você sempre será “só mais um... comum!”.
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