terça-feira, 27 de outubro de 2015

Dica Cultural: Operações Especiais


A trama do longa-metragem gira em torno de Francis (Cléo Pires), uma jovem que trabalha em um hotel e, visando a melhor remuneração e o status do cargo, presta concurso para a polícia. Aprovada, ela segue para o serviço burocrático e logo é exposta ao fogo cruzado, ao ser escalada para participar de um batalhão enviado para combater uma onda de crimes em uma fictícia cidade no interior do Rio de Janeiro. É lá que precisa lidar não apenas com o bullying de seus colegas de farda, que desconfiam de seu potencial e não acreditam na competência de uma mulher para o trabalho, como enfrentar seus próprios medos ao vivenciar situações de perigo real.
 
O preconceito contra mulher na atividade policial é um tema pouco abordado no cinema nacional e vem à tona em um momento bastante oportuno, no qual a discussão sobre o papel da mulher na sociedade é pauta de diversos debates.
 
Há também outras abordagens bem interessantes trazidas pelo filme, a sensível questão da honestidade da polícia, seu impacto perante a sociedade e o importante viés sobre o real interesse em que haja agentes honestos e o fato de policiais recém-ingressados ao ofício serem logo enviados a confrontos contra criminosos, sem antes passar por um período adequado de treinamento para a necessária ambientação às funções do cargo
 
“Operações Especiais” desempenhou a proeza de inovar na esfera de temas relativamente já “batidos”, como a invasão policial do Complexo do Alemão, entre outros temas de violência urbana.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A um passo do "paraíso"


A goleada por 4 a 1 sobre o Náutico no sábado (23), na Arena Pernambuco, aproximou o Botafogo ainda mais de sua volta à elite do futebol brasileiro. Grande destaque da partida com 3 gols marcados, o atacante Sassá optou por não comemorar seus tentos em respeito ao grande momento que viveu no Náutico durante a disputa da Série B no ano passado, e em seu reencontro com o Timbu, ratificou que a Arena Pernambuco lhe traz muitos bons fluídos.

Mesmo amargando a reserva, Sassá vem sendo um dos principais condutores do alvinegro ao retorno à Série A. Durante a campanha, o jogador saiu do banco de reservas para mudar a história de diversos jogos, e ontem, começando como titular, fez sua melhor partida com a camisa do Botafogo.

No próximo sábado, o alvinegro enfrenta o Bahia no Estádio Nilton Santos já podendo garantir matematicamente o acesso com seis rodadas de antecedência. O time que muitos consideravam correr sérios riscos de não regressar à elite, hoje sobra na divisão de acesso.

Na Série A, os clubes cariocas decepcionaram. Também no sábado, o Fluminense foi derrotado em casa por 1 a 0 pelo Atlético-PR. Também pelo placar mínimo, o líder Corinthians venceu o cada vez mais distante do G4, Flamengo, no domingo, que também foi dia do Vasco empatar sem gols no Maracanã com o Grêmio, se mantendo em desesperadora situação.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Botafogo não pode medir esforços para alçar sua estrela solitária mais alto


Após passarmos por uma temporada de reconstrução, da qual pouco se esperava, o vice-campeonato estadual e o iminente acesso à Série A, nos transmitem uma sensação de dever cumprido.
 
O momento agora é de compreender que os desafios serão bem maiores e que para encará-los com ímpeto será preciso planejamento, inteligência, perspicácia e bastante garimpo. Como nosso ex-capitão Sandro já alertou com exímia perfeição “não existe obrigação de renovar com os jogadores que fizeram parte do elenco que obteve o acesso. A gratidão existe, mas fica por aí. Tem jogadores que não têm condições de jogar Série A. O Botafogo precisa se reinventar pra jogar a primeira divisão. O time precisa se reforçar. Série A é outro nível”.
 
E a maneira de adquirir os reforços também precisa ser reinventada, na falta de recursos, a malícia e o garimpo são artifícios que devem ser explorados como alternativas para driblar o inflacionado mercado da bola.
 
A estratégia de garimpar jogadores da Série B, nos rendeu alguns bons frutos neste ano, como Willian Arão e Rodrigo Pimpão, mas foi pouco. Para a próxima temporada precisamos intensificar essa busca, não nos limitando apenas à Serie B como foi feito este ano, mas também olhando com carinho para as séries C e D, e principalmente para o mercado sul-americano, onde se encontra atletas talentosos por uma baixo valor de custo, devido a nossa supremacia econômica no continente. Uma demonstração da prosperidade desse mercado é que até no desespero para encontramos um centroavante, conseguimos “achar” Navarro, um bom valor, mesmo sem dispor de tempo, critério e garimpo. Outro método alternativo que também pode ser mais explorado é o de recuperação de atletas renomados, como foi feito com Daniel Carvalho que nos está sendo muito útil na campanha da Série B.
 
Nossa diretoria pode tirar proveito do provável acesso por antecedência e acelerar o processo de planejamento, adiantando os garimpos e contatos, pois em nosso atual momento devemos nos apegar a qualquer vantagem que nos é concedida, por menor que ela seja.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Pior seleção brasileira da história tenta pela primeira vez não ficar de fora da Copa da Mundo


A pior seleção brasileira de todos os tempos iniciou com derrota sua saga para evitar ficar de fora de sua primeira Copa do Mundo da história. O revés da primeira partida foi uma prévia do árduo caminho que será percorrido e dos obstáculos que terão que ser superados pela seleção canarinho, para a tragédia da não classificação ser impedida.

Na última quinta-feira (8), iniciamos com derrota o caminho para Copa da Rússia, perdendo por 2x0 para a melhor seleção chilena de todos os tempos e atual campeã da Copa América. Nesse percurso, teremos como adversários ainda a Argentina, que, apesar de também ter sido derrotada na estreia, conta com nada mais nada menos do que o melhor do mundo, Messi, além dos craques Tevez, Di Maria e Aguero, e a Colômbia, 5ª colocada na última Copa do Mundo, dos craques James Rodriguez e Falcão García, além do Uruguai de Luisito Suárez e Cavani.

Além dos fortes adversários, a seleção sofre ainda com o baixo nível de nossos “guerreiros” que enfrentarão essa batalha, a começar pelo comandante Dunga, técnico que após a eliminação nas quartas-de-final da Copa de 2010, deixou a seleção e de lá pra cá dirigiu apenas um clube, conquistando um mísero campeonato gaúcho, Jefferson, nosso melhor goleiro, atuando no Brasil, disputa a Série B pelo Botafogo e na seleção não inspira a mesma segurança de suas atuações no clube carioca, Daniel Alves e Marcelo sempre foram destaques de dois gigantes do futebol mundial (Barcelona e Real Madrid), mas não conseguem emplacar com a amarelinha. Temos um meio campo formado por Elias, um jogador de 30 anos que quando atuou na Europa sempre amargou a reserva e Oscar, que apesar de acumular atuações pífias ao longo de seus 4 anos de seleção, continua sendo o responsável pela criação do time.

O desespero é tão grande que Douglas Costa, recém-chegado a um clube grande europeu (Bayern de Munique) e sem ter realizado nenhuma grande atuação pela seleção, ganhou a titularidade absoluta, e chegou ao ponto de Dunga convocar Ricardo Oliveira, jogador de 35 anos que no início de 2015 beirou a aposentadoria.

O equilíbrio será a tônica dessas Eliminatórias. Que todos estejam preparados para momentos e sentimentos antes nunca vividos. Porém, apesar de nos depararmos com um nível de dificuldade superior ao de outras épocas, o objetivo permanece viável e provável de ser alcançado.