A transferência de jogadores convocados com frequência para
a seleção brasileira, como Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart e até de um titular
absoluto como Diego Tardelli, para países localizados na chamada “periferia” do
futebol mundial, demonstra como a seleção brasileira anda banalizada.
Atualmente o jogador prefere ir
parar nos Emirados Árabes e na China para jogar em um Al-Ahli, um Guangzhou Evergrande ou
um Shandong Luneng, colocando em primeiro lugar sua conta
bancária, mesmo que isso signifique ficar esquecido e dar adeus completamente à chance de vestir novamente a camisa da
seleção.
Eu sei que a
carreira de jogador de futebol é curta e por isso o pé-de-meia torna-se ainda
mais importante. Mas essa tese não se aplica ao caso de Diego Tardelli, jogador
que já teve diversas oportunidades para fazer o tal pé-de-meia, após três
passagens pela Europa e uma pelo Qatar.
E que mesmo assim resolve novamente deixar o país e
se transferir para um clube chinês, logo quando aos 29 anos, pela primeira vez
na carreira começa a se firmar como titular absoluto da seleção, “surfando na
onda” após marcar dois gols na vitória que garantiu o título do Superclássico
das Américas em cima da nossa maior arquirrival Argentina, lidando com a
iminente chance de disputar e quem sabe ganhar uma Copa como atacante titular
da seleção, e com isso alcançar status semelhantes ao de nada mais, nada menos, um Romário e Ronaldo, por exemplo.
abs,
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