Hoje circulou nos principais sites de notícias uma matéria sobre um relatório divulgado pela Oxfam
International, organização não-governamental britânica voltada ao combate à
pobreza no mundo, apontando que em 2016 o grupo com 1% das pessoas mais ricas
do planeta vai superar as posses dos 99% mais pobres.
Dizendo também que em 2014, enquanto o grupo de
1% mantinha 48% de toda a riqueza, os 99% mais pobres detinham 52%. E desde
2010, no entanto, esses números seguem tendências inversas, que favorecem a
concentração. O estudo, feito com base em dados do Credit Suisse, prevê que
em 2016 os mais ricos vão superar a barreira dos 50% da riqueza total do mundo.
Bom... Acho que já é mais que suficiente para comprovar que o sistema
econômico majoritário no globo atualmente, chamado capitalismo, já passou da
hora de no mínimo ser questionado com mais veemência.
Não sou extremista ao ponto de defender um regime semelhante ao stalinismo,
leninismo, polpotismo, chavismo e castrismo – termos que eu e tantos outros consideram como
ideais para denominar tais regimes autoritários por fazerem alusão ao nome de
seus ditadores, Josef Stalin e Vladimir Lenin (União Soviética), Pol Polt
(Camboja),Hugo Chávez (Venezuela) e Fidel Castro (Cuba). Esses países tornaram-se ditaduras, promovendo
perseguições contra dissidentes.
Portanto a sociedade
comunista, justa e harmônica, concebida por Karl Marx (mentor do comunismo), ainda
não foi alcançada por nenhuma nação, afirmação quase unânime entre os
especialistas, alguns estudiosos vão mais além e contestam até mesmo a
existência de nações socialistas, que seria uma etapa para se chegar ao comunismo.
Porém matérias como essas publicadas
hoje, me aproximam cada vez mais das ideias marxistas, onde a sociedade
controlaria a produção e a distribuição dos bens em sistema de igualdade e
cooperação. Esse processo culminaria no comunismo, no qual todos os
trabalhadores seriam os proprietários de seu trabalho e dos bens de produção.
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