terça-feira, 30 de agosto de 2016

Percalço Natural


O Atlético-PR vinha de três derrotas consecutivas, já o Botafogo, na rodada passada pela primeira vez havia emplacado duas vitórias seguidas no campeonato. Mas, fazendo jus ao apelido, quem definiu a partida logo no início foi o Furacão. Hernani antecipou a defesa para marcar de cabeça, após cobrança de escanteio provocado pelo excesso de preciosismo na saída de bola – erro peculiar do time carioca durante todo o jogo.

Daí em diante, o Glorioso foi superior na Arena da Baixada. A trinca de volantes voltou a funcionar bem (lembrando os tempos de Campeonato Carioca), Luís Ricardo, atravessando sua melhor fase com a camisa alvinegra, conservava sua regularidade e até Renan Fonseca, que costuma destoar negativamente, esteve acima de sua média. 

Em contrapartida, Camilo que costuma dar as cartas no setor ofensivo, não repetiu as atuações passadas. Sassá, embora seja esforçado, mais uma vez provou que não serve para ser o centroavante titular do Botafogo, ao perder dois gols que qualquer zagueiro com um mínimo de técnica não encontraria nenhuma dificuldade para marcá-los. Pontos fáceis, que podem fazer falta no futuro, foram jogados no lixo.

No entanto, apesar do resultado negativo, já é evidente que Jair Ventura deu outra cara ao time. O caminho da cura pode ser a doença que muitos temiam. Após a saída de Ricardo Gomes, o Botafogo mudou para melhor.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

A Arena Salva!


Mais uma vez o Botafogo entrava em campo desacreditado como um mero franco-atirador, mas também pudera, a equipe encontrava-se no Z4 e teria pela frente, nada mais, nada menos do que o líder do campeonato. Todavia, vem surgindo um amuleto que pode mudar esse quadro de figura...

Acompanhando o ritmo das arquibancadas, a partida começou a mil por hora. O Alvinegro segurou bem as investidas do Palmeiras, e logo, passou a dominar o jogo. Aos 19 minutos, Lindoso fez jus ao nome e descolou lindo lançamento para Neilton, que ganhou na velocidade de Zé Roberto para abrir a contagem na Ilha do Governador.

A etapa inicial ainda reservou mais um belo lance. Novamente Neilton deixou Jean e Edu Dracena na saudade e finalizou com extrema categoria para ampliar o marcador. No segundo tempo, o Verdão voltou mantendo o clima do jogo nas alturas, logo no início, Érik acertou o travessão, mais tarde o atacante alviverde não perdoaria rebote de Sidão para diminuir o placar.

Mas a reação palmeirense durou pouco, em seguida a figura rara Camilo - camisa 10 que não dorme em campo - foi agraciado com a cobrança de pênalti que deu números finais ao confronto. No mais, a forte marcação no meio-campo exercida pelos volantes alvinegros comandados por Airton controlou os minutos finais.

Contudo, muito mais do que Neilton, Airton, Camilo ou qualquer outro fator presente no interior das 4 linhas, a diferença foi feita pelo palco do espetáculo e por sua atmosfera emanada. A Arena veio para salvar o Botafogo do rebaixamento!